
foto: Mayra Azzi
ficha técnica
Concepção, direção e dramaturgia: Carolina Bianchi
Performers: Allyson Amaral, Antonio Miano, Aron Moraes, Blackyva, Carlos Bruno, Carolina Bianchi, Chico Lima, Eduardo Bordinhon, Elias de Castro, Felipe Barros, Felipe Marcondes, Filipe Felix, Gabriel Bodstein, Giuli Lacorte, Gustavo Saulle, João Victor Cavalcante, José Artur Campos, Kelner Macedo, Leonardo Bianchi, Lucas Sereda, Maico Silveira, Maruan Sipert, Murillo Basso, Rafael Limongelli, Tomás Decina, Venâncio Cruz e Wallace Ferreira.
Assistência de direção: Debora Rebecchi, Joana Ferraz e Marina Matheus.
Produção: AnaCris Medina e Lu Mugayar
Som: Joana Flor
Luz: Alessandra Domingues
Operação de luz: Lui Seixas
Pesquisa de trilha sonora: Carolina Bianchi
Fotos: Mayra Azzi
Vídeos: Fernanda Vinhas
Efeitos: Gustavo Saulle
Objetos de cena: Tomás Decina, Rafael Limongelli e Nelson Feitosa
Figurinos: Antonio Vanfill e Carolina Bianchi
Distribuição/Produção internacional: Metropolitana Gestão Cultural – Carla Estefan
Direção de produção: Jasmim Produção Cultural
Comunicação: José Artur Campos
Apoio: Mostra Caixote (Laura Samy), Escola Darcy Ribeiro e Espaço Montagem.
lobo
carolina bianchi y cara de cavalo/colaboração
Essa obra, essa peça me parece uma luta, um massacre, uma orgia. Um último canto. Uma fuga. Um embate entre o meu corpo e esses corpos tão diferentes. E ao mesmo tempo todos nós tão semelhantes, vivendo esse agora nebuloso. Um circuito de afetos. Um gesto insolente. Uma pequena bomba. Uma dança terrorista do amor. Os últimos frames de um filme de futuro. Um gole de ar para se terminar um discurso. A tentativa de desviar o espaço. De novo e de novo
O espetáculo é um estudo arcaico sobre a paixão, um sacrifício de corpos que não negam os seus fluidos: suor, saliva, sangue. Com uma dramaturgia organizada em quadros, Lobo pode ser considerado uma pintura em movimento. Os performers formam um coro de multidão em existência extrema, em uma sequência desenfreada de ações/imagens: eles correm, despencam no chão, transam com o espaço e entre si e declamam poemas de Emily Dickinson. A montagem circula por diversas linguagens, articulando texto, dança, performance e teatro.